CURRICULUM RESUMIDO DE ORLANDO ROCHA.
Artes visuais: Escola Panamericana de Arte.
Desenho: Associação Paulista de Bellas Artes
Pintura: Estúdio livre, Professor Helio de Jesus.
Pintura: Estúdio livre, Professor Odilon Ratzk.
Especialização em literatura – UTPR.
Curso para a igualdade na escola - debatendo diferença de gênero – UTFPR.
Dados pessoais:
Nome: Orlando Oliveira Rocha Filho.
Nome artístico: Orlando Rocha.
Residência: Colombo – PR – Brasil
Telefone: 55-41 – 997178334.
e-mail: orlandorocha2007@gmail.com
Acervos:
Cultura-Prefeitura de Colombo-PR/Galeria Munhoz da Rocha-Amapa-Macapa/Cultura-Prefeitura de São Jose dos Pinhais-PR/Clube Primeiro de Maio-Santo André-SP.
ALGUMAS EXPOSIÇÕES COLETIVAS E INDIVIDUAIS:
Exposições em 2008
Espaço Cultural da Câmara de Vereadores de São Jose dos Pinhais – PR – coletiva.
Galeria de exposições da Escola de teatro de São Jose dos Pinhais – PR – individual.
Museu de Arte de Cascavel Cascavel-PR – individual.
Biblioteca Publica de São Jose dos Pinhais – São Jose dos Pinhais – PR – individual.
Galeria do Sesc Centro - Curitiba-PR-individual.
Exposições em 2007:
Galeria de Ourem – Portugal – coletiva.
Salão de Artes Unimed de Ponta Grossa - Ponta Grossa – PR – coletiva.
Cultura Arte – São Jose dos Pinhais – PR – coletiva.
Colégio Militar de Curitiba – Curitiba – PR – coletiva.
Salão de arte natalina do HC – Curitiba - PR – coletiva.
Exposições em 2006.
Museu da Água – Piracicaba-SP. – individual.
Galeria Francis Bacon – Curitiba – PR – coletiva.
Centro Cultural Arronches – Arronches – Portugal – coletiva.
Clube Primeiro de Maio – Santo André – SP – individual.
Sala Multiuso da Bibliuoteca Publica de Mação – Mação – Portugal. – individual.
Galeria Condevasf– Brasília – DF – individual.
Câmara de Vereadores de Santo André – SP – individual.
Galeria de artes de São Jose dos Pinhais – PR – coletiva.
Espaço Cultural da Infraero – Aeroporto Internacional de Curitiba – São Jose dos Pinhais – PR – coletiva.
Galeria de artes de São Jose dos Pinhais - PR – figura humana – coletiva.
Casa da Cultura de Alvaiazare –Portugal – coletiva.
Galeria de Ourem – Portugal – coletiva.
IV Salão de arte Mística da AMORC – Curitiba – PR – coletiva – menção honrosa.
Mostra Paranaense de Artes Visuais/Região Leste – São Jose dos Pinhais – PR – coletiva.
Exposições em 2005:
lll Salão de Arte Mística da AMORC – Curitiba – PR – coletiva – menção honrosa.
Galeria do Sesc Centro – Curitiba – PR – individual.
Galeria do Sesc Amapá – Macapá – individual.
Galeria Abyara – Curitiba – PR – individual.
Sala de exposições do Shoping Novo Batel – Curitiba – PR – individual.
Sala de esposições do Carrefour de Pinhais – Pinhais – PR – individual.
Oficina de Serigrafia e o processo criativo na serigrafia Sesc Curitiba – PR.
Vl Mostra Câmara Municipal de Curitiba – PR – coletiva.
Mostra Paranaense de Artes da Região Leste – Paranaguá –PR – coletiva.
Centro Cultural das Faculdades Facinter – Curitiba – PR – individual.
Exposições em 2004:
Exposições de Gravuras do Solar do Rosário – Curitiba – PR – coletiva.
Território Arte – Araraquara – SP – coletiva.
Galeria Flor e Arte Begônia – Curitiba – PR – individual.
Casa da Cultura – Colombo – PR – individual.
Galeria do Sesc – Curitiba – PR – individual.
Galeria Francis Bacon – AMORC – Curitiba – PR – coletiva.
Museu de Arte de Cascavel – PR – individual.
Visão Contemporânea da APAP – Curitiba – PR – coletânea.
Ll Mostra de Arte da Câmara Municipal de Ponta Grossa – PR – coletiva.
Espaço de Exposições do Tribunal Eleitoral de Curitiba – PR – individual.
Mostra da Câmara Municipal de Curitiba – PR – coletiva.
Exposições em 2003:
Casa da Cultura de Colombo – PR – individual.
Obras literárias publicadas:
– câmara brasileira de jovens escritores.
A Espada Fantasma – história
Site colaborativo Overmundo:
Discurso dieletico entre um humano e um mosquito – texto não ficção.
Um salto parado no ar - poema.
Pequena historia de olimpíada – texto não ficção.
Poema curto – poema.
Banquete para um eqüino – conto.
Aniversario da vaca – poema.
O movimento migratório atual – ensaio.
A crise na educação, ou, a construção da educação a partir da cultura – ensaio.
Re-sign-ação. – poema.
Vida de gado – poema.
Liberdade de expressão ou o livre pensar- ensaio.
Espada fantasma – conto.
Site autores.
www.autores.com
O movimento migratório atual – ensaio.
Discurso dialético entre um humano e um mosquito - conto.
Banquete para um eqüino – conto.
Espada fantasma – conto.
O Literatico
ensaio sobre a obra "Antífona" de Cruz e Sousa
https://oliteratico.webnode.
ORLANDO ROCHA APRESENTA
SUA VISÃO SOBRE A VIOLÊNCIA
O artista plástico de Curitiba
mostra desenhos inéditos
Uma leitura muito peculiar sobre o mundo atual está traduzida pela nova fase do artista plástico Orlando Rocha. Em seu conceito, a violência é mostrada com a delicadeza de quem percebe o mundo com outros olhos. Na exposição “Fratelli”, estão reunidos desenhos preparados em nanquim sobre papel canson, cartão de várias cores e cartão Paraná (um semi-industrial de alta gramatura). O trabalho meticuloso, criado a partir de minúsculos pontos de bico de pena, traz para a arte sua linguagem pacificadora.
A atual fase de Rocha é uma releitura temática dos primeiros desenhos de sua carreira. Ela expõe o apurado domínio da técnica e a afinidade do artista com a tinta milenar inventada pelos chineses. As figuras passeiam por um imaginário rico, remontam conhecimentos de diversas gerações e levam a culturas distantes no espaço.
Rocha revela sua preocupação com a humanidade de uma maneira leve. Sua simbologia antiviolência evita o sangue e traz formas inusitadas. “A mensagem que tento passar é de paz, mesmo quando é preciso falar da dureza da realidade”, diz Rocha. Com a frase: "Do sendero da Lua, à bilis de Saturno", ele sintetiza o lado romântico e sentimental do ser humano, em oposição ao que é de mais amargo. O artista plástico paulista, radicado em Colombo, caminha para contribuir com a solidariedade na vida do planeta.
Sucessos anteriores
Nos dois últimos anos, Rocha levou obras para mostras em Portugal e apresentou a exposição “Diversidade do Universo” em várias cidades brasileiras. As telas trabalhadas com tinta acrílica traziam seres de um planeta distante Figuras desmontadas e remontadas fugiam do que é simétrico na Terra e, beirando o abstrato, retratavam um povo interplanetário.
Os mamulengos, que antecederam essa fase, eram seres distantes do regionalismo brasileiro e dos expressionistas na face fantasmagórica. Eles já lembravam as figuras do norueguês Edward Munch (1863-1944) – considerado o precursor do expressionismo–, que inspiram as telas recentes.
“Fratelli”
Orlando Rocha
Assessoria de imprensa: Eleni Rocha
elenirocha@gmail.com
VIDA
Desde sempre, Orlando Rocha está de posse do fazer artístico. Papel ou tela, lápis, crayon, guache, óleo, acrílica ou nanquim sempre à mão: qualquer base ou tinta. Nunca deixando o sonho fugir, sem que antes fosse transmitido às pessoas. “La sola diferencia entre yo y un loco, es que no soy loco”. A frase de Dalí reflete exatamente o mundo de quem está dentro dos parâmetros da criatividade.
Libertário em seu ser, Rocha está ligado a algo maior que o cotidiano terreno. Seus estreitos elos com o divino são altamente sensíveis. Esta dádiva explicita-se em atitude solidária e sem preconceito, independente no tempo e no espaço.
No olhar, recolhe os mais profundos sentimentos que coloca em cada trabalho. Um universo sem fronteiras. “El verdadero pintor es el que es capaz de pintar escenas extraordinarias en medio del desierto vacío”, diz Dalí.
Quando se mudou para Colombo, em agosto de 1992, fez da cidadel paranaense sua nova terra. Retomou o contato com os acadêmicos, de 2000 a 2001, freqüentando o ateliê do pintor Hélio de Jesus, cuja obra passeia pelo figurativo.
Buscando liberdade de traços, em 2002, passou ao ateliê de Odilon Ratzk (discípulo de Edilson Viriato). O grupo segue pelos caminhos do não figurativo.
O despertar para o fazer artístico surgiu muito cedo para Rocha, paulista nascido a 25 de agosto de 1953. Com apenas dez anos, foi recuperar-se da perda da avó materna na casa de um tio por parte de pai. O primo, um pouco mais velho, gostava de desenho. Ao aprender a quadricular para copiar figuras, a semente foi plantada.
Neste primórdio, foi trocando informações com o garoto. O parente (que havia estudado com o ilustrador e cartunista Ítalo Aquino), cujo traçado lembrava o cubismo de Cândido Portinari (1903-1962), teve uma importante influência. Com o incentivo dos pais, os estudos de Rocha prosseguiram.
Em 1969, trabalhou numa fábrica de molduras, no bairro de Santa Cecília, na capital paulista. O dono da empresa, Ference Kis, conhecia bem o nanquim. O húngaro variava bastante a maneira que aplicava a tinta sobre o papel. Pouco utilizadas na época, as técnicas refletiram na obra de Rocha, com uma série de papéis cujas figuras resplandeciam com traços, pontos e pequenos riscos. O preto no branco trouxe um reforço ao gosto pelo contraste.
Na década de 1970, recebeu orientação do professor Neviane, um acadêmico italiano especialista em desenhos a lápis, crayon, grafite e carvão, que lecionava na Escola Panamericana de Arte, em São Paulo (SP).
O contraste entre claro e escuro desenvolveu-se a partir daí. O jogo de luz e sombra foi tomando corpo em trabalhos em branco e preto ou mesmo nos em cores. Foram obras com estas características que Rocha levou para a praça da República, na época, o local de ebulição da vanguarda cultural da metrópole.
(A grande praça no coração da cidade abrigava artistas e artesãos que adotaram o modo de ser e pensar beat, priorizando a luta contra a sociedade de consumo e paz e o amor entre os homens. Seus trabalhos registraram a efervescência da juventude, dividida entre palavras harmonizadoras e a luta social por um país mais justo. Posições políticas e emoções chegaram nos mais diversos suportes, tudo servia à arte).
O ANIVERSÁRIO DA VACA
Meus 15 anos de idade.
Ganhei um maldoso presente
Por parte da humanidade
Foram 15 anos servindo
Humanos de toda sorte
Também parí e alimentei
Muito bezerro de corte
E para os humanos também
Alimentei seus filhotes
Comia um verdinho tranqüilo
Pensando na minha sorte
Chegaram uns homens de botas
Vieram numa pick up
Laçaram-me pelo pescoço
Jogaram-me num apertado
Fiquei sem água três dias
Comida eu nem te conto
Dormi numa laje fria
Deitada no mesmo ponto
Um dia vieram os homens
Levaram-me para um rodeio
Cai no meio da grama
Sem forças no entremeio
Tonta sem entender
Senti muitos pontapés
Senti uma corda nos chifres
Queriam-me pôr de pé
Sem forças pra levantar
Arrastaram-me no solo árido
Senti a carne rasgando
Senti meu chifre torado
Sangrando e dolorida
Ainda tive meu couro chutado
Pauladas por toda parte
E a dor do chifre quebrado
Doutor, que tudo isso
Não saia deste quadrado
Não quero justiça nem nada
Perdoo os acusados
Só penso no meu verdinho
Ao lado os bezerrinhos
Dar leite aos pequeninhos
Voltar para o meu banhado