Centro Cultural Veras – Convocatória 2025
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Convocatória Centro Cultural Veras - Florianópolis
17-04-2025 10:45
O Centro Cultural Veras (CCV) anuncia sua primeira convocatória para projetos individuais e ateliês abertos, na qual selecionará cinco projetos expositivos e/ou intervenções arquitetônicas de artistas radicados na região de Florianópolis, sendo: 2 (duas) indivíduos simultâneos a artistas em começo de carreira; 1 (uma) exposição individual de um(a) artista em meio de carreira e 2 (dois) projetos de intervenção arquitetônica no Veras. Cada um receba R$ 2 mil por projeto. A Convocatória também contempla uma seleção de, pelo menos, uma dezena de professores de arte para integrar as 500h/aula de Ateliês Abertos, realizados no Veras e no Centro Cultural Anastácia. Artistas com experiência no ensino de pintura, desenho, gravura, escultura, cerâmica, vídeo e fotografia, entre outras linguagens, podem inscrever seus ateliês, os quais serão avaliados por uma comissão técnica em virtude do planejamento global dos Ateliês Abertos. Convocatória aberta de 26/3 a 26/4/2025. Convocatória em https://drive.google.com/file/d/1ZK0KQd8wUZ8OBH8P0g4Iqf9Bj_eb4_5b/view. Inscrição em https://forms.gle/McUCYZiPVroyf6hQ7 . Mais informações: Instagram: @centroculturalveras Endereço: R. Vera Linhares de Andrade, 2064 - Córrego Grande, Florianópolis WhatsApp: (48) 3284-1741 E-mails: curadoriaveras@gmail.com e projetoscentroculturalveras@gmail.com
https://www.overmundo.com.br/perfis/colaboracoes_publicadas.php?autor=27502
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O ANIVERSÁRIO DA VACA
sobre a obra: Texto baseado num fato acontecido em um município limítrofe a Curitiba, onde uma vaca holandeza foi barbarizada, num rodeio em um ctg.
No dia que eu completava
Meus 15 anos de idade.
Ganhei um maldoso presente
Por parte da humanidade
Foram 15 anos servindo
Humanos de toda sorte
Também parí e alimentei
Muito bezerro de corte
E para os humanos também
Alimentei seus filhotes
Comia um verdinho tranqüilo
Pensando na minha sorte
Chegaram uns homens de botas
Vieram numa pick up
Laçaram-me pelo pescoço
Jogaram-me num apertado
Fiquei sem água três dias
Comida eu nem te conto
Dormi numa laje fria
Deitada no mesmo ponto
Um dia vieram os homens
Levaram-me para um rodeio
Cai no meio da grama
Sem forças no entremeio
Tonta sem entender
Senti muitos pontapés
Senti uma corda nos chifres
Queriam-me pôr de pé
Sem forças pra levantar
Arrastaram-me no solo árido
Senti a carne rasgando
Senti meu chifre torado
Sangrando e dolorida
Ainda tive meu couro chutado
Pauladas por toda parte
E a dor do chifre quebrado
Doutor, que tudo isso
Não saia deste quadrado
Não quero justiça nem nada
Perdoo os acusados
Só penso no meu verdinho
Ao lado os bezerrinhos
Dar leite aos pequeninhos
Voltar para o meu banhado